22 cidades de SP não têm homicídio desde 2001
Estadão Conteúdo 25/01/201518h36
Sorocaba - Desde 2001, quando a estatística começou a ser feita pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, 22 cidades paulistas não registraram um único crime de morte. A lista de cidades com homicídio zero, que vinha caindo ano a ano, manteve-se inalterada em 2014, segundo dados divulgados na última sexta-feira (23). No ano anterior, as cidades de Quintana, Dirce Reis e Gabriel Monteiro, todas no oeste paulista, tinham entrado no mapa da violência ao registrarem os primeiros homicídios. As cidades sem mortes violentas são pequenas, com menos de cinco mil habitantes e, na maioria, distantes da capital. A mais próxima de São Paulo é Águas de São Pedro, de 2.707 habitantes, a 180 km, na região de Piracicaba. No outro extremo, São João do Pau D'Alho, com 2.150 moradores, fica a 670 km, na região de Presidente Prudente. Algumas cidades são tão pacatas que chegam a passar um mês inteiro sem registrar uma única ocorrência policial. Em Santa Salete, com 1.446 habitantes na região de São José do Rio Preto, foram registrados 11 furtos em 2014, um deles um furto de veículo. Menor cidade de São Paulo e segunda do Brasil, com 835 habitantes, Borá teve apenas 13 ocorrências registradas em 2014 - dez lesões corporais e três furtos -, mas foi incluída no mapa da violência em 2004, ao registrar o primeiro e único homicídio. O município de Barra do Chapéu, no sudoeste paulista, aparece como a única cidade paulista com registro zero em todas as modalidades de crime, mas trata-se de um desvio estatístico. A cidade é também a única do Estado que não tem delegacia de polícia e todos os crimes são registrados na vizinha Apiaí. As outras cidades sem homicídio são Anhumas, Bento de Abreu, Borebi, Caiabu, Cruzália, Dolcinópolis, Fernão, Lourdes, Marapoama, Nipoã, Nova Guataporanga, Pracinha, Presidente Alves, Ribeirão dos Índios, Sebastianópolis do Sul, Trabiju, Turiúba, União Paulista e Zacarias.
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7 Comentários
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manobra do governo para camuflar a realidade. continuar lendo
Vivemos em uma grande cidade onde a realidade é outra, e ninguém está fazendo absolutamente nada . Em São Paulo tudo é permitido, a impunidade garante os crimes cometidos . É lamentável. Não sei como uma notícia dessas vai nos ajudar. continuar lendo
Não podemos colocar sobre o Governo toda a culpa pela criminalidade. Só uma parte. Afinal, são as famílias que estão se degradando moralmente; os cidadãos têm direitos demais e poucos deveres; é cada vez mais correto buscar a felicidade a qualquer custo; a permissividade com os conhecidos é crescente; o povão quer descriminalizar as drogas; as novelas e filmes ensinam as pessoas a resolver seus conflitos com mentiras, traição e adultério; a ética do Reino de Deus está fora de moda; o meu próximo só é importante para mim enquanto me traz algum benefício. E por aí vai. A lista é gigantesca.
Cidades pequeninas têm menores índices de criminalidade porque as pessoas se conhecem melhor; todos são vizinhos; preocupam-se mais com o próximo; por causa disso, dedicam-se mais a cumprir seus deveres etc. continuar lendo
Se é assim, vou me mudar para uma destas cidades kkkk continuar lendo